' Idiotas são aqueles que se julgam melhores do que os outros. “Olha amiguinho, eu não gosto da Disney e sou a ultima bolacha do pacote, não sou essas meninas criancinhas.” Ok, isso vai mudar em que a sua vida? Não gostar da Disney vai fazer de você uma pessoa melhor? Vai te fazer mais inteligênte ou menos idiota? As pessoas deveriam abrir mais suas mentes e entenderem que seus gostos não vão definir o tamanho da sua bunda ou o quão melhores do que os outros elas são. Seus gostos vão mostrar seu caráter e sua forma de entender o mundo. E olha, se assistir contos, series e entender o real significado dessa magia me faz criança e retardada, ok. Quando me perguntarem qual as minhas melhores qualidades é isso que responderei: sou criança, retardada, e, claro, feliz! =]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]=]
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
“Uma pessoa, quando está longe, vive coisas que não te comunica, e tu, aqui, vive coisas que não a comunica. Então, vocês vão se distanciando e, quando vocês se encontrarem, vocês vão se falar assim: oi, tudo bom e tal, como é que vão as coisas? E aí ele vai te falar, por cima, de tudo que ele viveu, e, não sei, vai ser uma proximidade distante. Não adianta, no momento que as pessoas se afastam, elas estão irremediavelmente perdidas uma da outra.” CAIO F.
O amor não é uma merda, eu acho que não. Tipo… Todo mundo diz que amor ”machuca” que é uma ”merda”, mas isso não é verdade. Solidão machuca. Rejeição machuca. Perder alguém machuca. Inveja machuca. Todo mundo confunde essas coisas com amor. Mas na realidade, o amor é a única coisa nesse mundo que cobre toda a dor e faz alguém se sentir maravilhoso novamente.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
“Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia na rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim? É tão pouco. Não te preocupa. O que acontece é sempre natural - se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra. Penso em você principalmente como minha possibilidade de paz - a única que pintou até agora, “nesta minha vida de retinas fatigadas”. E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.”
Eu triste, sou calada. Eu brava, sou estúpida. Eu lúcida, sou chata. Eu gata, sou esperta. Eu cega, sou vidente. Eu carente, sou insana. Eu malandra, sou fresca. Eu seca, sou vazia. Eu fria, sou distante. Eu quente, sou oleosa. Eu prosa, sou tantas. Eu santa, sou gelada. Eu salgada, sou crua. Eu pura, sou tentada. Eu sentada, sou alta. Eu jovem, sou donzela. Eu bela, sou fútil. Eu útil, sou boa. Eu à toa, sou tua.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e, se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? (Caio Fernando Abreu)
'O mundo é masculino. E assim deve permanecer' Blog de Ruth de Aquino
A lei Maria da Penha é um conjunto de regras diabólicas. Se essa lei vingar, a família estará em perigo. Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher. As armadilhas dessa lei absurda tornam o homem tolo, mole. O mundo é masculino e assim deve permanecer. No caso de impasse entre um casal, a posição do homem deve prevalecer até decisão da Justiça, já que o inverso não será do agrado da esposa.
Releia o parágrafo acima, mas agora entre aspas. O autor dessas palavras é o juiz mineiro Edílson Rumbelsperger Rodrigues. Ele disse exatamente tudo isso em sentença, em 2007, ao julgar homens acusados de agredir e ameaçar suas mulheres. A Lei Maria da Penha existe desde agosto de 2006. Ela aumenta o rigor a agressões domésticas. Seu nome é uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia. Após duas tentativas de assassinato pelo marido em 1983, ela ficou paraplégica. O marido, Marco Antonio Herredia, foi preso após 19 anos de julgamento e ficou só dois anos em regime fechado.
Em novembro do ano passado, o juiz Rodrigues foi suspenso por dois anos pelo Conselho Nacional da Justiça por suas “considerações preconceituosas e discriminatórias”. Na última terça-feira à noite, o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, cancelou a punição. Defendeu a liberdade de pensamento dos magistrados. Para Marco Aurélio, a opinião de Rodrigues é “uma concepção individual” e “suas considerações são abstratas”. Segundo o ministro, não é preciso concordar com o juiz, mas a punição seria um exagero.
Na sexta-feira, tentei entrevistar Rodrigues. Por meio da assessoria da Associação dos Magistrados de Minas Gerais, ele informou que não vai falar sobre o assunto até o julgamento final do Supremo. Ditou uma nota aos assessores: “Meu pronunciamento pessoal seria mais prudente depois da decisão definitiva do STF, na qual evidentemente confiamos”. Rodrigues já conta com a solidariedade do ministro Marco Aurélio. Um sinal de que poderá ser definitivamente reabilitado.
Por muito tempo, Rodrigues sentiu-se perseguido. “Fui mal interpretado”, disse na ocasião, em 2007. Explicou que não ofendeu ninguém e, em sua sentença, citou até “o filósofo Jesus”. Mas admitiu achar a Lei Maria da Penha um “monstrengo tinhoso”, que leva a um “feminismo socialmente perigoso”. Segundo Rodrigues, alguns colegas concordam com ele, mas não têm coragem de dizer isso publicamente. Ele se considera um defensor do gênero feminino: “A mulher não suporta o homem emocionalmente frágil, pois é exatamente por ele que ela quer se sentir protegida”.
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